Por que falar de ócio?
[...] Diante do mundo de evasão, distração espetáculo que nos rodeia, o ser humano se torna cada vez mais limitado, cada vez mais dependente das máquinas, menos ator e mais espectador de uma realidade irreal. Falar de ócio se transforma neste contexto, num questionamento de cada um consigo mesmo, de como ser um pouco mais livre para fazer o que se quer. (...) a vivência de ócio é uma experiência que nos ajuda a nos realizar, nos conhecer, nos identificar, nos sentir melhores, sair da rotina, fantasiar e recuperar o equilíbrio das frustrações e desenganos.

(Cuenca, 2003, p. 32).

domingo, 15 de janeiro de 2012


No ventre materno, a criança está só, não há regras, nem moralidade, nem disciplina, nem ordem que lhe sejam necessárias, mas, a partir do momento em que nasce, mesmo seu primeiro hausto de ar já é social. Se não está chorando, os médicos forçam-na a chorar imediatamente, porque, se dentro de poucos minutos não chorar, estará morta. Tem de chorar, porque o choro abre a passagem através da qual ela poderá respirar e limpa-lhe a garganta. Tem de ser forçada a chorar - mesmo seu primeiro hausto de ar é social; outros estão ali, a seu lado, a modelagem começou.   
“Osho – Compaixão: O Florescimento Supremo do Amor”

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