Por que falar de ócio?
[...] Diante do mundo de evasão, distração espetáculo que nos rodeia, o ser humano se torna cada vez mais limitado, cada vez mais dependente das máquinas, menos ator e mais espectador de uma realidade irreal. Falar de ócio se transforma neste contexto, num questionamento de cada um consigo mesmo, de como ser um pouco mais livre para fazer o que se quer. (...) a vivência de ócio é uma experiência que nos ajuda a nos realizar, nos conhecer, nos identificar, nos sentir melhores, sair da rotina, fantasiar e recuperar o equilíbrio das frustrações e desenganos.

(Cuenca, 2003, p. 32).

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Padre Reles








Depois de muitos anos de serviço, Padre Reles percebe que seu assistente, Pedro Macarte, está roubando a caixa de donativos. Assim, no domingo seguinte, depois de ouvir a confissão de Macarte, Padre Reles diz:
"Pedro, além dos pecados que você confessou, você não tem mais nada a me dizer?"
Não houve nenhuma resposta.
"Está bem, Pedro", continua Padre Reles, "vou perguntar-lhe diretamente: quem está roubando a caixa de donativos?"
Há um silêncio
Padre Reles tenta novamente e ainda encontra o silêncio como resposta.
Então ele sai do confessionário e diz a Macarte:
"Ei! Eu lhe fiz uma pergunta."
"Engraçado...", diz Macarte, "eu não ouvi nada."
"Está bem!, diz o padre impacientemente. "Trocaremos de lugar. Vou me ajoelhar aí, você senta no meu lugar e nós vamos verificar isto."
Então, Macarte senta-se e pergunta:
"Quem está transando com o jovem padre que acaba de chegar?"
"Engraçado...", diz Reles caindo fora. "Você está certo, eu também não consigo ouvir."



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