Por que falar de ócio?
[...] Diante do mundo de evasão, distração espetáculo que nos rodeia, o ser humano se torna cada vez mais limitado, cada vez mais dependente das máquinas, menos ator e mais espectador de uma realidade irreal. Falar de ócio se transforma neste contexto, num questionamento de cada um consigo mesmo, de como ser um pouco mais livre para fazer o que se quer. (...) a vivência de ócio é uma experiência que nos ajuda a nos realizar, nos conhecer, nos identificar, nos sentir melhores, sair da rotina, fantasiar e recuperar o equilíbrio das frustrações e desenganos.

(Cuenca, 2003, p. 32).

quinta-feira, 1 de março de 2012

O anjo da morte




O anjo da morte se encontra com Rufus Rothschild e o libera para os Portões Perolados.


"Mister Rothschild...", diz São Pedro, olhando para o seu arquivo, "você fez algum bem ao mundo?"


"Bem...", responde Rothschild, "certa vez dei um dólar para um pobre."


"Sei...", diz São Pedro, escrevendo algo nos seus papéis. "Alguma coisa mais?"


"Sim", responde Rothschild, pensando com afinco. "Certa vez, dei cinquenta centavos a um cego."


"Há algum outro ato virtuoso na sua vida?", pergunta São Pedro.


"Não, responde Rothschild, isto é tudo."


"Tá bem", diz São Pedro, virando-se para o anjo. "Dê a esse cara seu dólar e meio de volta e diga-lhe que vá pro inferno!"





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