Por que falar de ócio?
[...] Diante do mundo de evasão, distração espetáculo que nos rodeia, o ser humano se torna cada vez mais limitado, cada vez mais dependente das máquinas, menos ator e mais espectador de uma realidade irreal. Falar de ócio se transforma neste contexto, num questionamento de cada um consigo mesmo, de como ser um pouco mais livre para fazer o que se quer. (...) a vivência de ócio é uma experiência que nos ajuda a nos realizar, nos conhecer, nos identificar, nos sentir melhores, sair da rotina, fantasiar e recuperar o equilíbrio das frustrações e desenganos.

(Cuenca, 2003, p. 32).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Feriado de carnaval...funcionários felizes?


Ambos, escravos operários e executivos gastadores podem esconder suas frustrações gastando seu rico dinheirinho – seja com cachaça no botequim da esquina ou com a champanhe francesa no restaurante da moda. Podem fingir não perceber que é através do salário e de todos os assim chamados direitos do trabalhador que o sistema capitalista compra suas vidas e seu silencio.
Vivemos num tempo onde o amor, o prazer, a felicidade e o ócio são todos pecados. O que importa é o trabalho. Cinco, seis, às vezes os sete dias da semana são dedicados ao trabalho. E muitos ainda se orgulham disso?

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