Ambos,
escravos operários e executivos gastadores podem esconder suas frustrações gastando
seu rico dinheirinho – seja com cachaça no botequim da esquina ou com a champanhe
francesa no restaurante da moda. Podem fingir não perceber que é através do salário
e de todos os assim chamados direitos do trabalhador que o sistema capitalista compra suas vidas e seu silencio.
Vivemos
num tempo onde o amor, o prazer, a felicidade e o ócio são todos pecados. O que
importa é o trabalho. Cinco, seis, às vezes os sete dias da semana são
dedicados ao trabalho. E muitos ainda se orgulham disso?
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